Brasília
- O
senador Armando Monteiro (PTB) defendeu nesta terça-feira (18) o programa Mais
Médicos do Governo Federal, destacando que a iniciativa garante mais doutores
para o Brasil e mais acesso à saúde para a população. O senador lembrou que,
apenas em Pernambuco, 438 médicos prestaram 1,5 milhão de atendimentos no
âmbito do programa e destacou que esses profissionais integram um grupo ainda
maior que, no País, totaliza 6.658 médicos, beneficiando 23 milhões de pessoas
no interior e periferias das grandes cidades. Armando também defendeu a proposta de negociação entre os governos do Brasil e de
Cuba para conceder reajuste salarial aos profissionais cubanos participantes do
programa.
“O programa Mais
Médicos faz parte de um amplo pacto
de melhoria do atendimento às pessoas, especialmente aos que moram em regiões onde há
escassez e ausência desses profissionais. Com a convocação de médicos, o
Governo Federal garantirá acesso à saúde para a população”, disse. O senador lembrou que grande parte desses brasileiros jamais
havia feito uma consulta e sofria com doenças fáceis de curar, que, sem
atendimento, acabaram se tornando crônicas.
O programa Mais Médicos foi lançado no segundo semestre de 2013 e já
está entre as ações de maior êxito do governo Dilma Rousseff. Armando lembrou
que os profissionais realizam ações de prevenção, orientação e
acompanhamento com o único objetivo de promover a saúde da população. O senador acredita que, com o reajuste salarial aos médicos
cubanos, será superado um dos aspectos mais criticados do programa. “O Governo não
hesitou em trazer médicos de Cuba e de vários outros países e que se juntaram
aos brasileiros afim de contornar o problema da baixa disponibilidade
interna de profissionais na área”, disse.
Armando observou que, em função das grandes
desigualdade regionais que o Brasil ainda enfrenta, possui apenas 1,8 médicos
por mil habitantes, bem menos que Cuba, por exemplo, onde essa proporção é de
seis médicos por mil habitantes. Também registrou que, de um total de 200
milhões de brasileiros, apenas 48 milhões têm planos ou seguros privados de
saúde. Os demais 150 milhões dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Crédito
da foto: Ana Luiza Sousa/divulgação
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