Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei 12.711 de
2012 que estabelece uma reserva de 50% das vagas nos processos
seletivos de universidades e institutos federais para alunos que
cursaram todo o ensino médio na escola pública. Afro-brasileiro ou negro
são os termos oficiais no Brasil que designam racialmente e de acordo
com a cor as pessoas que se definem como pertencentes a esse grupo. De
acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2008 nos estados do
Amazonas, da Paraíba, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso
e no Distrito Federal, apenas 11,8% dos entrevistados reconheceram ter
ascendência africana, enquanto que 43,5% disseram ter ancestralidade
europeia, 21,4% indígena e 31,3% disseram não saber a sua própria
ancestralidade. Quando indagados a dizer de forma espontânea a sua cor
ou raça, 49% dos entrevistados se disseram brancos, 21,7% morenos, 13,6%
pardos, 7,8% negros, 1,5% amarelos, 1,4% pretos, 0,4% indígenas e 4,6%
deram outras respostas. Porém, quando a opção "afrodescendente" foi
apresentada, 21,5% dos entrevistados se identificaram como tal. Quando a
opção "negro" também foi apresentada, 27,8% dos entrevistados se
identificaram com ela. Agora, o projeto de lei anunciado pela presidente
Dilma Rousseff, que prevê reserva de 20% das vagas de concursos
públicos para negros, ressuscitou o debate sobre o sistema de cotas.
Para parte dos especialistas, a separação de postos para
afrodescendentes no mercado de trabalho é um ganho natural após a
garantia desse direito nas universidades públicas, outros tantos
acreditam que, caso seja aprovada no Congresso Nacional, a proposta pode
acabar com o sistema de meritocracia que deve reger os certames para a
administração pública. A professora Carmen Migueles, da Escola
Brasileira de Administração Pública e de Empresas na Fundação Getulio
Vargas (FGV), concorda que, com a exclusão histórica dos negros, devem
ser adotadas políticas afirmativas. Ela
acredita, contudo, que o sistema de cotas pode representar um problema de gestão para o governo federal. “O concurso nunca discriminou por cor. O que estão fazendo é criar uma seleção adversa, dando direito a quem não conseguiu passar por nota. Já tive a oportunidade de vê uma pessoa de cor negra ou afrodescendente há uns 6 anos respondendo um formulário em que perguntava a sua cor e ela colocou pardo, quer dizer, em minha opinião, ela teve preconceito contra ela mesma e pelo fato não se orgulhava da sua cor o que é uma imbecilidade. Por isso eu admiro muito os afro-brasileiros, principalmente de Salvador por que, na maioria, eles se vestem como os africanos, usam cortes de cabelos africanos, gostam de roupas coloridas tais como os africanos, são muito alegres e se orgulham da sua raça. Mas, tem muita gente no Brasil que, para se beneficiar das cotas são claras e quando preenchem certos documentos colocam que são pardas que dá o mesmo direito dos negros. É a “Lei de Gérson”
-prsantos-
acredita, contudo, que o sistema de cotas pode representar um problema de gestão para o governo federal. “O concurso nunca discriminou por cor. O que estão fazendo é criar uma seleção adversa, dando direito a quem não conseguiu passar por nota. Já tive a oportunidade de vê uma pessoa de cor negra ou afrodescendente há uns 6 anos respondendo um formulário em que perguntava a sua cor e ela colocou pardo, quer dizer, em minha opinião, ela teve preconceito contra ela mesma e pelo fato não se orgulhava da sua cor o que é uma imbecilidade. Por isso eu admiro muito os afro-brasileiros, principalmente de Salvador por que, na maioria, eles se vestem como os africanos, usam cortes de cabelos africanos, gostam de roupas coloridas tais como os africanos, são muito alegres e se orgulham da sua raça. Mas, tem muita gente no Brasil que, para se beneficiar das cotas são claras e quando preenchem certos documentos colocam que são pardas que dá o mesmo direito dos negros. É a “Lei de Gérson”
-prsantos-
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