A
situação da Saúde em Tacaimbó fica a cada dia mais dramática. Um Fiat
Uno da Secretaria de Saúde foi detido pela Polícia Rodoviária Federal
devido a várias irregularidades. Documento irregular, pneus sem
condições de uso e ausência de extintor, foram alguns dos problemas
detectados pela Polícia.
Os pacientes, já fragilizados pelos
problemas de saúde, são obrigados a conviverem diariamente com a
insegurança e o desconforto das viaturas que viabilizam seus
deslocamentos para as praças onde recebem tratamento.
A Prefeita de Tacaimbó dia após dia
confirma sua incapacidade administrativa. Enquanto essa deficiência
afetar os cidadãos de forma subjetiva, menos mal. Mas colocar a vida e a
integridade física e moral de outras pessoas, que viajam diariamente em
viaturas sem a mínima condição, é de uma irresponsabilidade sem
limites. Só a Polícia e a justiça pra intervir.
O retrato da gestão de Sandra Aragão
Uma palavra, um slogan ou uma imagem são signos que podem expressar o trabalho e a realização de um governo. Em Tacaimbó essas representações estão presentes em várias imagens e adjetivos espalhados pelo município.
A imagem ao lado bem representaria de forma legítima e cabal esses 11 meses de administração da Prefeita Sandra Ara
gão. As ambulâncias quebradas, viaturas
recolhidas aos pátios da Polícia Federal, outras funcionando em péssimos
estados colocando em risco os pacientes, funcionários revoltados por
que não receberão décimo terceiro, festa das diárias, etc. São verdades
cotidianas, nua e crua.
Na verdade o governo da Senhora Prefeita
já começou caduco. Se um desavisado caísse de Marte em Tacaimbó e desse
uma caminhada pelas ruas e repartições públicas diria que a gestão
está no seu oitavo ano. Testemunharia funcionários desmotivados pela
ausência de uma política de valorização do trabalhador; veria
professores jogados em garagens com uma multidão de alunos amontoados
como mercadorias; observaria a íra e a incompreensão de fornecedores e
prestadores de serviços, aliados de primeira hora, que não recebem seus
vencimentos, enfim, encontraria um governo cansado.
Mas se esse mesmo desavisado caísse no
dia de festa veria que as coisas não estavam tão ruins assim. Alguns
felizes, whisky, água de coco, música, sorrisos, o faria acreditar que
tudo estaria em perfeita ordem. Não acreditaria ao ser informado que não
havia medicamentos da atenção básica em alguns PSFs da cidade e da zona
rural; que o fornecimento de energia de algumas repartições teria sido
interrompida pela falta de pagamento. Certamente esse visitante voltaria
a Marte e aqui nunca mais voltaria. Ao sair da cidade ficaria confuso
ao ler o slogan da administração municipal e certamente se perguntaria
se na terra o significado de trabalho é o mesmo de Marte.
Blog agreste-politico
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