O juiz de São Bento do Una, Augusto Sampaio, atendeu um mandado
de segurança do advogado Washington Cadete e determinou que a prefeita Débora
Almeida (PSB) reintegrasse no local de
trabalho de origem 9 enfermeiros do município. Eles tinham sido transferidos
para área distantes, segundo a oposição por motivação política.
“O juiz atendeu a nossa ação porque o ato foi ilegal”, garantiu
Washington, lembrando que os servidores estavam inclusive em estado de greve, o
que impede a transferência.
O advogado informou que a medida foi tomada pela Secretária de
Saúde de São Bento, Érica do Carmo Barros, de forma estabanada, atropelando a
lei. Ele disse que a funcionária, enfermeira exercendo cargo comissionado, há
pouco tempo atrás fez uma representação no Cremepe contra o médico garanhuense
Gilson Bezerra dos Santos, por ele não atender algumas de suas exigências no
trabalho.
O fato levou Dr. Gilson, médico conceituado em toda região, a
entrar com uma ação penal e outra de danos morais contra a secretaria. A
questão está na justiça e ainda será julgada, mas Washington Cadete, que
representa o médico nessa questão, está confiante na vitória do profissional
garanhuense.
Washington foi candidato a prefeito de São Bento do Una na
eleição passada perdendo para Débora Almeida. Ele criticou publicamente a
escolha do secretariado da gestora, no início do governo, mas depois preferiu
não se pronunciar preferindo acompanhar os trabalhos da adversária em silêncio.
Provocado pelo repórter, contudo, admitiu que “a prefeita de São
Bento está completamente perdida”. Segundo ele, o que chama a atenção até
agora, na administração, é o fato de Dra. Débora ter empregado o marido,
criando uma secretaria para ele com salário de R$ 5 mil.
“A prefeitura baixou os salários dos enfermeiros de R$ 2,5 mil
para R$ 2,1 mil. A gestora alega que o município não tem R$ 3.800,00 para
atender os 9 profissionais. Mas só o salário do marido na Secretaria de
Articulação, recém criada, é de R$ 5 mil, ou seja ele é mais importante do que
quase uma dezena de profissionais da área de saúde”, reclamou o advogado
sãobentense.
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