O Conselho Regional de Medicina de
Pernambuco (Cremepe) realizou, na noite de terça-feira (29.10), uma
plenária extraordinária com os médicos e gestores do Hospital Getúlio
Vargas (HGV), na sede da entidade. A reunião foi para discutir a
superlotação da emergência e da sala de recuperação. Segundo os médicos
do HGV, o setor de ortopedia do hospital é o mais prejudicado por causa
do excesso de pacientes vítimas de acidentes de motos.
Para o presidente do Cremepe, Sílvio
Rodrigues, o encontro com médicos e gestores do Hospital Getúlio Vargas
foi uma oportunidade para iniciar as discussões sobre as deficiências da
unidade e estabelecer caminhos que levem à resolução dos problemas. "A
finalidade da plenária é ouvir as queixas dos médicos e definir prazos
junto aos gestores da unidade" - explicou.
Os médicos denunciaram ainda a falta de
leitos de retaguarda, de anestesistas e de instrumentação. Segundo um
dos ortopedistas da unidade, o problema é que, além da alta demanda de
pacientes que chegam, são poucos os que recebem alta num curto espaço
tempo por causa da gravidade dos acidentes que envolvem motos. E citou
também a falta de vagas na UTI e a demora para que os exames e pareceres
fiquem prontos. Foi citado o caso de uma senhora que esperou mais de 70
dias por uma cirurgia.
Diante do quadro, ficou estabelecido que
haverá reuniões permanentes entre representantes da diretoria e do corpo
clínico do HGV, da Secretaria de Saúde e do Cremepe até que os
problemas sejam resolvidos . O próximo encontro já está marcado para a
quarta-feira (06.11), na sede do Conselho.
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