Em
viagem pelo Sertão do Pajeú, o senador Armando Monteiro (PTB) fez uma
avaliação dos desafios de Pernambuco nos próximos anos. Além de defender
ações em favor da interiorização do desenvolvimento, avaliou que é
preciso fazer mais investimentos em infraestrutura, sobretudo em obras
hídricas e de transportes, e na qualificação profissional de jovens e
adultos.
Durante
entrevistas a rádios e blogs da região nesta sexta-feira (13) e sábado
(14), Armando defendeu: “Primeiro, devemos reforçar a infraestrutura, a
infraestrutura hídrica, o sistema viário. Sem isso, você não pode atrair
investimento privado, não pode trazer fábricas. E precisamos investir
na capacitação, na qualificação das pessoas. Isso é fundamental. Tem que
haver uma ação mais focada nessa questão da interiorização do
desenvolvimento de Pernambuco”.
Armando
Monteiro está mais uma vez percorrendo os municípios de Pernambuco.
Desde o início do mandato, já esteve em cerca de 130 cidades. Desta vez,
percorre até domingo (15) dez cidades do Sertão do Pajeú, onde mantém
reuniões de trabalho com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, além de
representantes de entidades da sociedade civil e lideranças políticas de
diversos partidos. Nas reuniões, discute o apoio a projetos de
interesse dos municípios. O senador passa por Afogados da Ingazeira,
Ingazeira, Carnaíba, Tabira, São José do Egito, Santa Terezinha,
Brejinho, Itapetim, Tuparetama e Iguaracy.
Nas
entrevistas que concedeu, Armando também foi questionando sobre o apoio
que dará à reeleição da presidente Dilma Rousseff e a pré-candidatura
dele a governador de Pernambuco. O senador explicou que “o governador
Eduardo Campos não é mais candidato a governador, ele já foi eleito e
reeleito” – e, por isso, o Estado vive ”agora um novo momento”. “Não
tenham a menor dúvida de que nos 184 municípios de Pernambuco nós
teremos palanques fortes”, afirmou.
Ao
ser indagado sobre a quantidade de prefeitos que poderão apoiá-lo na
campanha ao governo do Estado, explicou: “Teremos palanques fortes em
todas as regiões. Se o palanque estará representado pelo prefeito, pela
oposição no município, ou se ambos, no futuro saberemos. Mas que nós
teremos palanques eu não tenho a menor sombra de dúvida disso. Considero
o apoio dos prefeitos muito importante, mas eleição majoritária não é
definida pelo número de prefeitos que se aliam às candidaturas, porque
se isso fosse verdade nem Eduardo teria sido eleito em 2006, nem Dr.
Arraes teria perdido para Jarbas em 1998. Porque, na época, Dr. Arraes
contava com a maioria esmagadora dos prefeitos e, em 2006, a aliança que
Jarbas liderava, que apresentou a candidatura de Mendonça, tinha também
o maior número de prefeitos. Eleição majoritária não é definida pelo
número de prefeitos, embora, volto a dizer, os prefeitos são muito
importantes. Eleição majoritária é definida por uma corrente de opinião
que vai se formando, é o povo que forma esse opinião. E a liderança
política às vezes tem que ir a reboque”.
Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/Divulgação
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