A Folha de São Paulo destaca hoje a situação do peemedebista
Júlio Lóssio, Prefeito de Petrolina, que teve seu mandato cassado a duas
semanas, e que pode ser adversário do grupo do governador Eduardo
Campos em 2014. Lóssio (PMDB), anunciou no fim de semana que quer
disputar o governo de Pernambuco contra o candidato de Eduardo Campos
(PSB-PE), a quem faz oposição.
“Lóssio continua no cargo e recorre da cassação por suposto uso eleitoral da regularização de imóveis em Petrolina.
O peemedebista é ligado ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Uma eventual candidatura de Lóssio, além de garantir palanque para Dilma Rousseff em Pernambuco, serve de holofote para críticas à gestão Eduardo Campos e coloca o PMDB numa saia justa, já que o partido é aliado do governador no Estado”, diz a Folha.
Para o prefeito, o partido “começou a definhar” em Pernambuco. Em 2010, Campos venceu o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) com 82,8% dos votos.
“Penso que o PMDB no Estado deve marcar uma posição mais forte”, afirmou. “A orientação nacional do partido é disputar o maior número possível de eleições majoritárias”, afirmou à Folha nesta segunda-feira (16).
Lóssio conta com apoio do diretório nacional, mas não deve ter com facilidade a aceitação estadual. A reportagem não conseguiu contato com os líderes do partido até o fim da manhã.
“Na democracia, vence a vontade da maioria dentro dos partidos. Estou colocando meu nome. Eu me curvarei à decisão da maioria do partido a nível estadual. [Mas] também peço que o partido a nível estadual se curve à decisão da maioria do partido a nível federal”, disse Lóssio.
O prefeito aguarda uma definição do PMDB até 5 de outubro, data-limite para troca de partido. Se não tiver aceitação da legenda no Estado, Lóssio não descarta migrar para outro partido, mas não diz para qual.
Um assessor de Eduardo Campos disse à Folha que uma eventual candidatura de Julio Lóssio não incomoda o governador.
Nill Júnior
“Lóssio continua no cargo e recorre da cassação por suposto uso eleitoral da regularização de imóveis em Petrolina.
O peemedebista é ligado ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Uma eventual candidatura de Lóssio, além de garantir palanque para Dilma Rousseff em Pernambuco, serve de holofote para críticas à gestão Eduardo Campos e coloca o PMDB numa saia justa, já que o partido é aliado do governador no Estado”, diz a Folha.
Para o prefeito, o partido “começou a definhar” em Pernambuco. Em 2010, Campos venceu o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) com 82,8% dos votos.
“Penso que o PMDB no Estado deve marcar uma posição mais forte”, afirmou. “A orientação nacional do partido é disputar o maior número possível de eleições majoritárias”, afirmou à Folha nesta segunda-feira (16).
Lóssio conta com apoio do diretório nacional, mas não deve ter com facilidade a aceitação estadual. A reportagem não conseguiu contato com os líderes do partido até o fim da manhã.
“Na democracia, vence a vontade da maioria dentro dos partidos. Estou colocando meu nome. Eu me curvarei à decisão da maioria do partido a nível estadual. [Mas] também peço que o partido a nível estadual se curve à decisão da maioria do partido a nível federal”, disse Lóssio.
O prefeito aguarda uma definição do PMDB até 5 de outubro, data-limite para troca de partido. Se não tiver aceitação da legenda no Estado, Lóssio não descarta migrar para outro partido, mas não diz para qual.
Um assessor de Eduardo Campos disse à Folha que uma eventual candidatura de Julio Lóssio não incomoda o governador.
Nill Júnior
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