José Dirceu e mais 11 condenados no
julgamento do chamado mensalão ganharam uma nova chance. Contra a vontade do
presidente do STF, Joaquim Barbosa, a maioria dos ministros aprovou o tal de “embargos
infringentes”, que obrigará o Supremo a revisar a pena dada anteriormente aos réus.
Segundo o Portal UOL, após mais de duas horas de argumentação
o ministro Celso de Mello encerrou seu voto pela aceitação dos embargos garantindo
uma maioria de seis votos pela retomada do julgamento de 12 réus nos crimes de
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Após o voto do
decano, por volta das 16h45, o presidente do Supremo e relator do processo,
ministro Joaquim Barbosa, anunciou intervalo de 30 minutos "antes de
proclamar o resultado".
Os embargos infringentes são cabíveis aos réus que tiveram pelo
menos quatro votos pela absolvição em algum crime. Com isso, terão direito a um
novo julgamento nove réus condenados por formação de quadrilha: José Dirceu (ex-ministro
da Casa Civil),José Genoino (ex-presidente do PT), Delúbio Soares (ex-tesoureiro
do PT),Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz (os
três, publicitários), Simone Vasconcelos (ex-funcionária de Valério) --cuja
pena por formação de quadrilha já prescreveu--, Kátia Rabello e José Roberto Salgado (ex-dirigentes do Banco Rural).
Outros três réus condenados por lavagem de dinheiro poderão
apresentar os infringentes: João Paulo Cunha(deputado
pelo PT-SP), João Cláudio Genú (ex-assessor do PP na Câmara) e Breno Fischberg (ex-corretor
financeiro).
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