A Caravana do Sertão já esta quase
chegando a reta final. Nesta quinta-feira (19/09) foram visitadas as
cidades São Bento do Una e Caetés. A primeira parada dos caravaneiros
foi no município onde acontece a tradicional corrida das galinhas.
Infelizmente, a realidade de São Bento do Una não se afasta das
visitadas até o momento, a seca e drogas, são sempre as principais
queixas da população.
A Escola Estadual Lenita Fontes Cintra
foi o local escolhido pelo grupo de pesquisa do índice nutricional.
Diferente da maioria das escolas visitadas, a faixa etária dos
estudantes avaliados foi entre 15 à 17 anos. De acordo com a médica
Polyanna neves, em geral os adolescentes não apresentaram nenhuma
situação mais grave de sobrepeso ou obesidade. Já a médica Malu David,
orientou e conversou com os professores e funcionários da importância
dos cuidados com a saúde, assim como os estudantes, no geral, os
educadores também apresentaram boas condições de saúde.
Em relação ao abastecimento de água nas
casas, os moradores repetiram o que mais os caravaneiros ouviram nesses
dias: não chega água nas torneiras. Uma curiosidade positiva é o fato
da maioria dos entrevistados pelo grupo de pesquisa garantiram que são
felizes na cidade e poucos foram os que expuseram o desejo de deixar a
terra natal.
No Hospital Municipal Maria Tereza
Mendonça, o grupo da fiscalização averiguou que o serviço melhorou em
relação as duas últimas vistorias realizadas pelas entidades médicas em
anos anteriores, desde a sua inauguração. A unidade funciona de modo
regular, com dois plantonistas e escala completa de enfermagem, nos
serviços de clínica geral, obstetrícia e pediatria. Em média 170
pacientes são atendidos em escala de plantão de 12 horas.
Neste ano, nos meses de junho e julho, em
decorrência do inverno, pela baixa temperatura, mais de 400 pacientes
foram atendidos durante o dia com quadros de pneumonia, bronquite e
viroses.
O médico fiscal, Otávio Valença, observou
algumas dificuldades que a unidade enfrenta por não ter uma escala
médica maior para a demanda da população, por ainda não realizar
procedimentos cirúrgicos com equipe própia. Avaliou que a sala de raio-x
é insegura para a proteção ao trabalho dos funcionários, pela ausência
de alguns equipamentos necessários às normas trabalhistas. Ainda, que o
abastecimento de água é realizado em média por três carros por dia, já
que para chegar água na torneira dependem do abastecimento em torno de
20 dias.
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