A revista americana Foreign Policy, dedicada à análise das relações internacionais, incluiu a presidente Dilma Rousseff em sua lista de “100 pensadores globais” de 2011 por ela representar “a poderosa voz do novo Sul Global”. Dilma ficou em 42º lugar em uma lista que engloba os principais líderes mundiais e que é encabeçada por um grupo de 14 pessoas que inspiraram a Primavera Árabe.
A FP lembra o passado marxista de Dilma e afirma que enquanto muitos líderes mundiais enfrentam a raiva de suas populações em uma era de desemprego crescente, Dilma está encarregada de comandar “a economia em boom de seu país, que mais que triplicou na última década, e está determinada a ascender à proeminência no cenário mundial.” A revista lembra ainda que ela prometeu reduzir a dívida brasileira e inseriu o Brasil nos esforços para resolver a crise da dívida da Europa.
O Brasil ainda pode ser um dos países mais desiguais do mundo, mas Rousseff colocou a erradicação deste problema no centro de seu governo. Em seus primeiros meses no cargo, ela divulgou o plano “Brasil sem Miséria”, que tem o objetivo de tirar mais de 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema. “Na cadeia você aprende a sobreviver, mas também que você não pode resolver seus problemas da noite para o dia, ela explicou a Newsweek. “Esperar necessariamente significa [ter] esperança, e se você perder a esperança, o medo toma conta. Eu aprendi a esperar”.
Por José Antonio Lima – Do Época
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