FESTA EM EXU - No dia de Santa Luzia a regra é que chova no sertão. Choveu, chuva fina e demorada, terça (13), em Exu, no Sertão do Araripe, na data em que Luiz Gonzaga completaria 99 anos. O dia de Santa Luzia é feriado em Exu, mas não por causa da santa. Para para homenagear o exuense que foi batizado de Luiz por ter nascido neste dia. Na véspera, foram oficialmente iniciadas as celebrações do centenário do filho mais famoso da terra.
Apesar do clima de homenagem, nos bares da cidade, muita gente jovem aproveitou o feriado de meio de semana (embora a maioria do comercio tenha aberto as portas), ouvindo fuleiragem music ou sertanejo a todo volume, nas malas dos carros.
Apesar do clima de homenagem, nos bares da cidade, muita gente jovem aproveitou o feriado de meio de semana (embora a maioria do comercio tenha aberto as portas), ouvindo fuleiragem music ou sertanejo a todo volume, nas malas dos carros.
A mística de Luiz Gonzaga, porém, é forte. Admiradores de vários Estados do Nordeste vieram a Exu para comemorar o aniversário do artista. Até bandas inteiras, como a piuaiense Xenhenhem, que cruzou o Estado para estar terça na cidade onde Lua nasceu: “Vieram todos os integrantes, mas somente para o aniversário, visitar o museu, conhecer mais sobre Gonzagão”, explica Josias, produtor do grupo.
Esta é a maior luta que tem que enfrentar os que querem preservar a memória de Lua. A praça de Eventos - onde acontece até esta quarta (14) a programação de show - às 20h, horário marcado para começo da primeira atração, estava quase vazia.
Às 22h30, adentrou o palco Viva Gonzagão o Coral Aboio de Serrita (criado pelo falecido baixista do Quinteto violado, Toinho Alves), que fez uma apresentação impecável (uma das melhores até a terça na festa Viva Gonzagão, que fecha o Festival Pernambuco Nação Cultural deste ano).
Quando o chá Cutuba começou o show, o público já era bem maior, foi chegando para a praça coincidentemente logo depois da novela das nove. Joãozinho do Exu já empolgou mais a plateia, até porque é da região, e bem articulado. Um quiosque ao lado da praça com discos e merchandising, passava vídeos de Luiz Gonzaga. O que atraiu a maior atenção foi a matéria do Jornal Nacional sobre a morte do cantor, em 1989.
A noite de terça terminou com dois nomes do primeiro time do forró dito pé de serra. Waldonis, sanfoneiro que conheceu Luiz Gonzaga ainda adolescente, um dos muitos a quem ele presenteou com sanfona. O outro é o mais pop, Targino Gondim, que, graças ao massivo sucesso de Esperando janela, foi recebido com uma animação que a maioria só dispensa às bandas.
Esta é a maior luta que tem que enfrentar os que querem preservar a memória de Lua. A praça de Eventos - onde acontece até esta quarta (14) a programação de show - às 20h, horário marcado para começo da primeira atração, estava quase vazia.
Às 22h30, adentrou o palco Viva Gonzagão o Coral Aboio de Serrita (criado pelo falecido baixista do Quinteto violado, Toinho Alves), que fez uma apresentação impecável (uma das melhores até a terça na festa Viva Gonzagão, que fecha o Festival Pernambuco Nação Cultural deste ano).
Quando o chá Cutuba começou o show, o público já era bem maior, foi chegando para a praça coincidentemente logo depois da novela das nove. Joãozinho do Exu já empolgou mais a plateia, até porque é da região, e bem articulado. Um quiosque ao lado da praça com discos e merchandising, passava vídeos de Luiz Gonzaga. O que atraiu a maior atenção foi a matéria do Jornal Nacional sobre a morte do cantor, em 1989.
A noite de terça terminou com dois nomes do primeiro time do forró dito pé de serra. Waldonis, sanfoneiro que conheceu Luiz Gonzaga ainda adolescente, um dos muitos a quem ele presenteou com sanfona. O outro é o mais pop, Targino Gondim, que, graças ao massivo sucesso de Esperando janela, foi recebido com uma animação que a maioria só dispensa às bandas.
Fonte: JC. Online.
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