A Rússia e a China vetaram neste sábado pela segunda vez no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que condena a repressão na Síria. O plano era apoiado pelos demais países do principal organismo de decisão das Nações Unidas.
Treze nações votaram a favor do projeto proposto pelos países árabes e europeus, que apoiam um plano da Liga Árabe para assegurar uma transição à democracia na Síria.
Mas Rússia e China (que ocupam duas das cinco vagas permanentes com direito a veto no conselho) voltaram a votar contra o texto, como haviam feito em 5 de outubro.
A Rússia é o principal aliado da Síria no órgão da ONU, e já afirmou repetidas vezes que vai vetar qualquer resolução que exija a renúncia do ditador Bashar Assad.
O novo projeto de resolução, que substitui outro mais duro e que foi descartado de imediato pela Rússia, não pedia explicitamente que o Assad deixasse o poder.
No entanto, as concessões incluídas continuaram sendo insuficientes para a Rússia e seu chanceler, Serguei Lavrov, havia afirmado antes da reunião em Nova York que submetê-lo à votação provocaria um “escândalo”.
O objetivo do plano é fazer cessar a violenta repressão a oposicionistas, que matou mais de 5.400 na Síria desde março de 2011, segundo estima a própria ONU.
INVASÃO
Manifestantes sírios saquearam a embaixada de seu país no Cairo e invadiram neste sábado missões diplomáticas em Londres e no Kuwait como parte dos protestos em resposta aos relatos de que ataques das forças leais ao ditador Bashar Assad deixaram ao menos 260 pessoas mortas.
De acordo com organizações opositoras, o regime de Assad bombardeou na madrugada deste sábado a cidade de Homs, um dos principais focos das revoltas contra o ditador. Ativistas acusaram militares também de massacrar mulheres e crianças, e usar tanques e armamentos pesados na pior ação registrada em 11 meses de revoltas.
No Cairo, uma multidão destruiu móveis e equipamentos e incendiou partes do prédio da embaixada durante a noite. Residentes sírios no Kuwait invadiram a embaixada no país durante a madrugada, rasgando a bandeira e ferindo vários seguranças. Em Londres, cerca de 150 pessoas atiraram pedras contra a embaixada síria, quebrando vidros das janelas.
Grupos de protesto também foram vistos em frente das embaixadas sírias na Alemanha, Estados Unidos e Grécia, depois que ativistas de defesa dos direitos humanos divulgaram que mais de 200 pessoas foram mortas por tiros disparados por forças do regime na cidade de Homs.
O CNS (Conselho Nacional Sírio), grupo que agrega a oposição ao regime de Assad, confirmou que mais de 260 pessoas morreram no que considerou ser “o massacre mais horrível cometido pelo regime desde o começo do levante na Síria”.
O regime negou as acusações, afirmando que tais grupos estavam envolvidos com uma campanha conspiratória para desestabilizar a Síria.
“Algumas emissoras de TV colocaram no ar imagens de um grupo de cadáveres com as mãos acorrentadas, alegando que eles foram mortos por bombardeios do Exército, enquanto são de fato cadáveres de cidadãos inocentes sequestrados, torturados e abatidos por grupos armados terroristas”, afirmou o regime em nota.
Fonte: Folha Online
Treze nações votaram a favor do projeto proposto pelos países árabes e europeus, que apoiam um plano da Liga Árabe para assegurar uma transição à democracia na Síria.
Mas Rússia e China (que ocupam duas das cinco vagas permanentes com direito a veto no conselho) voltaram a votar contra o texto, como haviam feito em 5 de outubro.
A Rússia é o principal aliado da Síria no órgão da ONU, e já afirmou repetidas vezes que vai vetar qualquer resolução que exija a renúncia do ditador Bashar Assad.
O novo projeto de resolução, que substitui outro mais duro e que foi descartado de imediato pela Rússia, não pedia explicitamente que o Assad deixasse o poder.
No entanto, as concessões incluídas continuaram sendo insuficientes para a Rússia e seu chanceler, Serguei Lavrov, havia afirmado antes da reunião em Nova York que submetê-lo à votação provocaria um “escândalo”.
O objetivo do plano é fazer cessar a violenta repressão a oposicionistas, que matou mais de 5.400 na Síria desde março de 2011, segundo estima a própria ONU.
INVASÃO
Manifestantes sírios saquearam a embaixada de seu país no Cairo e invadiram neste sábado missões diplomáticas em Londres e no Kuwait como parte dos protestos em resposta aos relatos de que ataques das forças leais ao ditador Bashar Assad deixaram ao menos 260 pessoas mortas.
De acordo com organizações opositoras, o regime de Assad bombardeou na madrugada deste sábado a cidade de Homs, um dos principais focos das revoltas contra o ditador. Ativistas acusaram militares também de massacrar mulheres e crianças, e usar tanques e armamentos pesados na pior ação registrada em 11 meses de revoltas.
No Cairo, uma multidão destruiu móveis e equipamentos e incendiou partes do prédio da embaixada durante a noite. Residentes sírios no Kuwait invadiram a embaixada no país durante a madrugada, rasgando a bandeira e ferindo vários seguranças. Em Londres, cerca de 150 pessoas atiraram pedras contra a embaixada síria, quebrando vidros das janelas.
Grupos de protesto também foram vistos em frente das embaixadas sírias na Alemanha, Estados Unidos e Grécia, depois que ativistas de defesa dos direitos humanos divulgaram que mais de 200 pessoas foram mortas por tiros disparados por forças do regime na cidade de Homs.
O CNS (Conselho Nacional Sírio), grupo que agrega a oposição ao regime de Assad, confirmou que mais de 260 pessoas morreram no que considerou ser “o massacre mais horrível cometido pelo regime desde o começo do levante na Síria”.
O regime negou as acusações, afirmando que tais grupos estavam envolvidos com uma campanha conspiratória para desestabilizar a Síria.
“Algumas emissoras de TV colocaram no ar imagens de um grupo de cadáveres com as mãos acorrentadas, alegando que eles foram mortos por bombardeios do Exército, enquanto são de fato cadáveres de cidadãos inocentes sequestrados, torturados e abatidos por grupos armados terroristas”, afirmou o regime em nota.
Fonte: Folha Online
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