Os advogados da Telexfree têm esperança de, ainda nesta semana, desbloquearem os serviços da empresa, que estão suspensos desde o último dia 19 por determinação da Justiça. A empresa entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Acre questionando a decisão da 2ª Vara Cível, que, no começo desta semana, negou um recurso da Telexfree pedindo o fim do bloqueio. Pela decisão, a empresa está proibida de fazer novas adesões e pagamentos aos membros autuais.
Na manhã de ontem, o diretor da empresa, Carlos Costa, prestou depoimento na Delegacia de Defraudações (Defa) de Vitória, no Espírito Santo, onde está aberto um inquérito de investigação contra a Telexfree. Na última terça-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, determinou que a Polícia Federal abrisse um inquérito contra a Telexfree. A suspeita é que a empresa seja responsável pelo maior crime de pirâmide financeira da história do país.
Além da Telexfree, outras oito empresas acusadas do mesmo golpe de pirâmide financeira estão sendo investigadas por Ministérios Públicos de todo o país, segundo levantamento da Associação do Ministério Público do Consumidor. Em Minas Gerais, o único inquérito em andamento é sobre a Mister Colibri, denunciada pela Polícia Civil de Juiz de Fora, na Zona da Mata. O órgão recebeu denúncias contra a Telexfree, mas ainda espera um parecer da Polícia Civil de Minas Gerais para decidir pela abertura de um novo inquérito.
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