Candidatos às Eleições Municipais
presentes no Encontro
presentes no Encontro
Dia 10 de
setembro de 2012, a Diocese de Pesqueira organizou o Encontro de Candidatos às
Eleições Municipais. Candidatos de toda a região da Diocese de Pesqueira foram
convidados: Alagoinha, Arcoverde, Belo Jardim, Brejo da Madre de Deus,
Buique, Jataúba, Pedra, Pesqueira, Poção, Sanharó, Sertânia, Tupanatinga e
Venturosa. O objetivo do encontro foi de apresentar a visão da Igreja em
relação ao momento político da atualidade.
O
Encontro com os Candidatos às Eleições Municipais teve início às 9h, no Seminário
São José, em Pesqueira-PE, com a palavra do Bispo de Pesqueira, Dom José Luiz,
que ressaltou o papel da Diocese de Pesqueira em relação às eleições. “Muita
gente tem perguntado qual é o partido da Diocese. O partido da Diocese é o que
ganha, que vai governar pelo povo. A Diocese não tem partido”, disse Dom José
mostrando que a Igreja primeiramente toma o partido do povo.
A fala
seguinte a do Dom José Luiz foi a de Neilda Pereira, coordenadora da Cáritas
Diocesana de Pesqueira, que reforçou a necessidade das políticas públicas
direcionadas à região do semiárido, tendo por
base a sustentabilidade, e não apenas políticas emergenciais. “Essa trajetória
tem muito a ver conosco enquanto Igreja. Nós estamos falando de uma região mais
populosa do mundo. Se a gente olha a realidade de vários municípios da nossa
Diocese, nós vamos ver realidades gritantes”, disse Neilda Pereira em
relação ao semiárido.
Neilda Pereira
ainda falou aos políticos presentes no sentido de que a política seja produzida
com as pessoas, e não para as pessoas, pois cada cidadão conhece a sua
realidade melhor do que qualquer outra pessoa. Outro ponto importante da fala
foi a integração das políticas públicas para que seja almejada uma realidade
transformadora.
Na
ocasião também foi apresentada a Campanha Não Troque o Seu Voto por Água, que
visa combater a corrupção relativa à venda de votos na região semiárida em
troca de carros pipas, cestas básica, dinheiro,
dentre outros. “Nossa campanha é sentido de as famílias refletirem sobre o seu
voto. Água é um direito. Nós não podemos permitir que os carros pipas sejam
utilizados para fins eleitoreiros”, disse Neilda Pereira.
Cledemário
Raphael, pós graduado em Direito Público, também teve uma fala direcionada aos
políticos. “Os excluídos não tem voz neste país. Digo aos senhores e senhoras
presentes, que se propõe a esta missão difícil, mas significante, que possam
voltar para os seus municípios com o desejo de trabalhar
para o povo, com mandato ou sem mandato”, disse Cledemário Raphael aos
políticos.
Após a
fala de Cledemário Raphael, o Bispo de Pesqueira, Dom José Luiz, leu uma Carta
de Preposição aos Candidatos de Pesqueira às Eleições 2012, preparada pela
Diocese de Pesqueira. O preletor oficial do evento, Dom Genival, Bispo de
Palmares, falou sobre a importância cidadã de votar. “O voto é a expressão mais
democrática, e portanto mais justa, da nossa população. Quando estamos falando
de candidatos, vamos pensar naquele que promove a cidadania”, disse o Bispo se
referindo às eleições. E lembrando igualmente o papel do eleitor, ressaltou: “O
eleitor não é um objeto, o eleitor é o sujeito das eleições”.
Dom
Genival apresentou a cartilha Eleições Municipais 2012 – Cidadania para
Democracia, da CNBB, e logo após o Padre Vitor Miracapilo, que foi perseguido e
exilado durante a Ditadura Militar, foi convidado a dar uma palavra ao
público. “Para Deus não existem pessoas indignas. É importante que haja nesses encontros
pontos de referência da vida, e que dêem crescimento autêntico ao povo” disse o
Padre Vitor Miracapilo.
Durante o
evento também houve a apresentação de um cordel temático por Heloísa, da
Cáritas Diocesana, e músicas populares por Eduardo, do CEDAPP. Após o
encerramento da solenidade, houve uma confraternização com os candidatos e a
Diocese de Pesqueira.
Nota de agradecimento ao senhor prefeiturável, João Mendoça
ResponderExcluirOlá senhor candidato!
Venho lhe agradecer por ir à casa da minha mãe e fazê-la passa mal, pois como se não bastasse os cinco anos que o senhor a fez sofrer, ainda tem a cara de pau de ir na casa dela e pedir voto depois de deixá-la 5 anos afastado do trabalho sem receber. Se o senhor, candidato, realmente mudou ou foi influenciado pelos seus parentes políticos ao ponto de deixar várias famílias passando fome, por que o senhor, na sua campanha, não diz que irá devolver o dinheiro daqueles pobres que o senhor os deixou passando fome?
Se o senhor tivesse essa atitude, realmente poderíamos acreditar que realmente foi forçado a cometer este erro. Mas pelo que se percebe o senhor só está preocupado com a carreira política, pensa que quem passa fome esquece, mas quem tinha 5 filhos pequenos e dependia do salário para sustentá-los jamais irá esquecer.