Objetivo
é reduzir entradas de vírus em áreas de estudo.O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) restringe, a partir desta
quinta-feira (17/05), o ingresso de animais vivos suscetíveis à febre
aftosa em seis estados do país. Alagoas, Ceará, Maranhão, o centro-norte
do Pará, Pernambuco e Piauí – classificados como médio risco – estão
envolvidos, no momento, com o estudo soroepidemiológico da doença.
Também estão inclusos na restrição produtos e subprodutos desses
animais.
A
finalidade da determinação é reduzir possíveis entradas do vírus na
área em estudo. No final do ano, o Brasil pretende ampliar a zona livre
de aftosa através de vacinação. Alguns municípios do Pará não participam
do processo. É o caso das cidades de Afuá, Breves, Faro, Gurupá,
Melgaço, Terra Santa; partes do município de Chaves, localizadas na
região do rio Croari, assim como suas ilhas; a região localizada à
margem esquerda do paraná do rio Juriti Velho e toda a região do rio
Mamuru, na divisa com o Amazonas.
Os
estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Roraima, Amapá e Amazonas
(exceto parte dos municípios de Lábrea e de Canutama e as cidades de
Boca do Acre e Guajará que já são classificados como livre de aftosa com
vacinação) – considerados de alto e de médio risco – também não
participam do processo.
A
decisão foi publicada por meio da Instrução Normativa nº 11, no Diário
Oficial da União (DOU). Segundo o diretor do Departamento de Saúde
Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, para que ingressem nas regiões
sob pesquisa, os bovídeos terão que passar por um período de quarentena,
quando serão submetidos a exames sorológicos. A divisa dos estados
também receberá barreiras de fiscalização.
Do Globo Rural
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