A força da internet também é usada na política. Foi o Facebook
quem colocou o povo nas ruas no Brasil, nas manifestações de junho.
A internet mudou o mundo. A cabeça das pessoas, a maneira de se comunicar e
buscar entretenimento ou notícias.
Jornais fecham as portas
no mundo todo, o rádio - que sofreu forte abalo com a televisão, principalmente
no horário noturno -, agora perde muitos dos seus ouvintes também durante o dia.
A própria televisão, há
anos dando as cartas como principal veículo da mídia, já sente o abalo da Rede
Mundial dos Computadores.
No Brasil todos os canais
de TV aberta vêm perdendo audiência nos últimos anos. A poderosa Globo, que
monopolizava tudo, elegia e derrubava presidente já não tem a força de antes. A
prova é que seus principais programas perdem audiência. A novela das 18h
registra apenas 12 pontos no IBOPE e Além do Horizonte, às 19h, não tem
conseguido números muito diferentes. Sem falar na esticada “Amor à Vida”, às
21, onde a Valdirene perdeu a graça e só falta o Félix virar homem.
O Jornal Nacional, que
décadas atrás chegava a 80% de audiência fecha 2013 com 26%, situação similar a
do programa Fantástico.
As pessoas não estão
correndo para o SBT, Record ou Bandeirantes, que são bem piores. Preferem a TV
por assinatura (que chegava a 1% da população e hoje atinge 11% e continua em
crescimento) e principalmente a internet, que oferece sites bem feitos, blogs
independentes e regionalizados, troca de mensagens por e-mails, Facebook,
Google, Youtube e tanta coisa mais.
As pessoas passam horas na
internet, muitos vivem mais no mundo virtual do que no real.
Roberto Almeida
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